ROMANTISMO
Excesso de sofrimento
Mulher fenomenal
O herói sempre presente
Romantismo é legal
A morte serve de fuga
Se renunciam a viver
A natureza é cúmplice
Por amor posso morrer
Poeta romântico espelha
Excesso do eu nos poemas
Criando com liberdade
Romantismo em vários temas
Três gerações encontramos
Na poesia do Romantismo
Nacionalista, ultrarromântica
E por fim o condoreirismo
Gonçalves Dias retrata
Índio e nacionalismo
Minha terra tem palmeiras
Nunca me esqueço disso
Álvares de Azevedo é sofrido
A morte ele procurou
Culpado pelo mal do século
Foi poeta, sonhou e amou
Castro Alves é condoreiro
Sua poesia é social
Dos escravos revela drama
Descreve a mulher sensual
Navio negreiro sua marca
De eloquência e vibração
Espumas flutuantes cultiva
Mulher, natureza e nação
“A moreninha” é um romance
De aspecto urbano
Do conhecido Macedo
Que açucara o cotidiano
A virgem dos lábios de mel
É a Iracema de Alencar
Deflorada por Martim
América vem simbolizar
De Manuel de Almeida
O sargento de Milícias
Leonardo é o primeiro anti-herói
Que se enrola com a polícia.
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REALISMO
Chega de mela mela
Agora é nova visão
O Realismo é crítico
Romance de revolução
Visão objetivista
Adultério é a maior chaga
Personagens são redondas
O homem mostrando a cara
Vou te contar uma história
Eça de Queiroz
Que ataca a hipocrisia
Pra tudo levanta a voz
O crime do padre Amaro
O padre, a beata engravidou
Morreram beata e filho
Mas o crime continuou
Luísa do primo Basílio
Sonha muito e não faz nada
Sacaneia seu marido
E fica na mão da empregada
No Brasil, quem ironiza é
Machado de Assis
Revela com muito cinismo
Baixarias do país
Universalismo, humor negro
Pessimismo, decepção.
Dá pouco interesse ao enredo
Só as personagens em questão
Nas Memórias de Brás Cubas
Conversa com o leitor
Explora metalinguagem
Autor defunto ou defunto autor
E Dom Casmurro que acha
Que Capitu o traiu
Fica sempre na dúvida
Do filho que ela pariu
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NATURALISMO
É hora do rala-rala
Inspirada no Determinismo
Faz o romance de tese
Esse é o Naturalismo
Enquanto no Realismo
A perspectiva é psicológica
No Naturalismo, o personagem
Tem análise patológica
O instinto predomina fortemente
Sobre a razão
Homem animalizado
Tudo é esculhambação
De Aluísio de Azevedo
O cortiço é um exemplo
De romance coletivo
Mostra a depravação sem medo
Da pobreza do cortiço
João Romão é proprietário
O sobrado é de Miranda
Que é um burguês milionário
O Mulato denuncia o preconceito racial
Revela o padre assassino
E o triunfo do mal
Raul Pompéia e o Atheneu
Crônica de saudade
Colégio interno que tem
Muitas atrocidades
Além de Aristarco,
Que é um diretor repressor
Relata o homossexualismo
E a falta de pudor.
http://www.micropic.com.br/noronha/cant09.htm
PARNASIANISMO
Lapidação das palavras
Presente o Descritivismo
Arte pela arte é o ideal
Do Parnasianismo
Métricas são perfeitas
Formalismo da poesia
Preferência pelo soneto
Volta da mitologia
È uma poesia plástica
Palavra, a matéria prima
Imagens com muitas cores
Ricas são as suas rimas
Lapidação das palavras
Presente o Descritivismo
Arte pela arte é o ideal
Do Parnasianismo
Olavo Bilac é o príncipe
O ourives da palavra
Além do amor sensual
Patriotismo exaltava
Na “Profissão de fé”
Virou manifesto parnasiano
Não quis saber dos problemas
Considerados urbanos
Lapidação das palavras
Presente o Descritivismo
Arte pela arte é o ideal
Do parnasianismo
Na tríade parnasiana
Temos Raimundo Correia
Além de Olavo Bilac e Alberto de Oliveira
Alberto de Oliveira é ortodoxo
Preso ao rigor formal
Correia aproxima-se do Romantismo
Com a mulher ideal.
Lapidação das palavras
Presente o Descritivismo
Arte pela arte
É o ideal do Parnasianismo
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SIMBOLISMO
O Simbolismo me serve
Musicalidade é marcante
Sinestesia também
Subjetivismo constante
Misticismo, mistério
Busca o transcendente
Drastificar a existência
Mergulhar no inconsciente
A musicalidade aparece
Devido às aliterações
“Vozes veladas, veladas vozes”
Volúpias, violões
O Simbolismo me serve
Musicalidade é marcante
Sinestesia também
Subjetivismo constante
Cruz e Souza é revolta
Tédio que causa dor
Obsessão pelo branco
O erótico e o amor
Ao usar os sonetos
Tende ao Parnasianismo
A busca de paz pra alma
Explora o Simbolismo
O Simbolismo me serve
Musicalidade é marcante
Sinestesia também
Subjetivismo constante
Alphonsus de Guimaraens
Acredite se quiser
Associa a Virgem Maria
A figura ideal da mulher
Fala do amor e da morte
Temática de dor
Místico, religioso
Decepções no amor
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PRÉ-MODERNISMO
Passadismo já passou
Lá vem o Pré-Modernismo
Fase de transição
Antes do Modernismo
Busca linguagem mais simples
Chamada coloquial
Realidade brasileira
Denúncia do social
É o Novo Regionalismo
Modernismo vindo aos poucos
Enfoque nos suburbanos,
Sertanejos e caboclos
Euclides da Cunha é rebuscado
Autor de Os Sertões
Onde denuncia a miséria,
Fanatismo e mais questões
Lima Barreto, oprimido,
Viveu muito revoltado
Por ser mulato e alcoólatra
Se achava discriminado
Traços autobiográficos
A sua obra tem
Linguagem objetiva, informal
Muito simples também
Critica o nacionalismo
Os desmandos da república
E o patético ufanismo
Monteiro Lobato foi
Grande escritor do Brasil
Fez das personagens do "Sítio"
Famosa criação infantil
Em Urupês ele acusa
Jeca Tatu de indolente
Mas reconhece que o mesmo
Era um caboclo doente