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- Tabela dos
pronomes pessoais
Pronomes pessoais
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Primeira pessoa
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Segunda pessoa
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Terceira pessoa
|
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Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
Reflexivo
|
Masculino
|
Feminino
|
|
Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
|
Sujeito
|
eu
|
nós
|
tu
|
vós
|
-
|
ele
|
eles
|
ela
|
elas
|
|
Objetos diretos
|
me
|
nos
|
te
|
vos
|
se
|
o
|
os
|
a
|
as
|
|
Objetos indiretos
|
me
|
nos
|
te
|
vos
|
se
|
lhe
|
lhes
|
lhe
|
lhes
|
|
Objeto
preposicionado
|
mim
|
nós
|
ti
|
vós
|
si
|
ele
|
eles
|
ela
|
elas
|
|
Comutativo
|
comigo
|
conosco
|
contigo
|
convosco
|
consigo
|
com
ele
|
com
eles
|
com
ela
|
com
elas
|
|
- Tabela dos
pronomes de tratamento
- Tabela dos
pronomes possessivos
- Tabela
dos pronomes demostrativos
Pronome Possessivo Adjetivo
Quando
o pronome possessivo faz referência a um substantivo já citado, atribuindo
sua posse a um sujeito, ele tem função adjetiva ou de adjunto.
O MEU
casaco é melhor que o SEU.
Os dois pronomes estão adjetivando
o substantivo casaco, já citado.
Pronome Possessivo Substantivo
Quando um pronome possessivo faz
referência a um substantivo que não foi sequer enunciado, ele acaba cumprindo
o papel desse substantivo ausente dentro da frase, e é portanto um pronome
possessivo substantivo ou também chamado pronome possessivo absoluto. O MEU é melhor que o TEU.
Os dois pronomes estão referindo à posse de algo que
não foi citado na frase e estão No lugar dele.
Pronome Indefinido
Consoante a função que desempenham,
podem ser classificados de pronomes indefinidos substantivos — quando
substituem nomes —
ou de pronomes indefinidos adjetivos — quando estão antes de um nome, determinando-o.
Pronomes Indefinidos Substantivos
|
Tudo,
todo (toda, todos, todas), algo, alguém, algum (alguma, alguns, algumas)
|
|
um
(uma, uns, umas), nada, ninguém, nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas),
|
|
o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas), outrem, outro (outra, outros,
outras),
|
|
vários
(várias).
|
|
Pronomes Indefinidos Adjetivos
|
Todo
(toda, todos, todas), algum (alguma, alguns, algumas),
|
|
um
(uma, uns, umas), nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas),
|
|
certo
(certa, certos, certas), qualquer (quaisquer),
|
|
o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas), outro (outra, outros, outras),
|
|
cada,
vários (várias).
|
|
Quadro dos Pronomes
Relativos
|
Variáveis
|
Invariáveis
|
Masculino
|
Feminino
|
o qual
cujo
quanto
|
os quais
cujos
quantos
|
a qual
cuja
quanta
|
as quais
cujas
quantas
|
quem
que
onde
|
|
|
|
|
|
|
|
6. Verbo
Quanto à CONJUGAÇÃO
·
Verbos da primeira conjugação: São os verbos
terminados em ar: molhar.
·
Verbos da segunda conjugação: São os verbos
terminados em er: receber.
·
Verbos da terceira conjugação: são os verbos
terminados em ir: sorrir.
|
|
|
FLEXÃO - Os verbos têm as seguintes
categorias de flexão:
- Número:
singular e plural.
- Pessoa:
primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
- Modo:
indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais
(infinitivo, gerúndio e particípio).
- Tempo:
presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito
mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
- Voz:
ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva.
MODO VERBAL
As flexões de
Modo determinam as diversas atitudes da pessoa que fala com relação ao fato
enunciado. Assim:
- uma
atitude que expressa certeza
com relação ao fato que aconteceu, que acontece ou que acontecerá, é
característica do Modo
Indicativo. Exemplos:
- uma
atitude que revela uma incerteza,
uma dúvida ou uma hipótese é característica do Modo
Subjuntivo (ou Conjuntivo). Exemplos:
- uma
atitude que expressa uma
ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é
característica do Modo
Imperativo. Exemplo:
TEMPO
VERBAL
Com
relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de três maneiras diferentes:
- No presente:
significa que o fato está
acontecendo relativamente ao
momento em que se fala;
- No
pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao
momento em que se fala;
- No
futuro: significa que o fato ainda irá acontecer relativamente
ao momento em que se fala.
Presente ------ eu
penso
Pretérito
Perfeito Composto ------- eu tenho
pensado
Pretérito
Mais-que-perfeito Composto ------- eu
tinha pensado
Futuro do
Presente Simples ----- eu pensarei
Futuro do
Presente Composto ----- eu terei
pensado
Futuro do
Pretérito Simples ----- eu pensaria
Futuro do
Pretérito Composto ----- eu teria
pensado
Futuro Simples ----- quando eu pensar
Futuro Composto ----- quando eu tiver pensado
Afirmativo ----- pensa
(tu), pensa (você)
Negativo ----- não
penses (tu), não pense (você)
FORMAS NOMINAIS
- Infinitivo ----- terminação
em -r ----- falar
- Gerúndio ----- terminação em – ndo ----- falando
- Particípio ----- terminação
em –ado ou –ido ----- vendido]
|
CLASSIFICAÇÃO DO VERBO QUANTO À MORFOLOGIA
- Verbos
regulares: Flexiona sempre de acordo com os paradigmas da
conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
- Verbos
irregulares: Sofrem modificações em relação aos paradigmas da
conjugação a que pertencem, tendo modificações no radical e nas
terminações. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu
resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não
"eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
- Verbos
anômalos: Entre os irregulares se destacam os anômalos.
São verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertence,
sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação.
Exemplos: ir, ser, ter. O verbo "pôr" pertence à segunda
conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
- Verbos
defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas.
Exemplo: precaver - não existe a forma "precavenha".
São
exemplos de alguns verbos defectivos: adequar,
falir, doer, reaver, abolir, banir, brandir, carpir, colorir, delir, explodir,
ruir, exaurir, demolir, puir, delinquir, fulgir (resplandecer), feder, aturdir,
bramir, esculpir, extorquir, retorquir, soer (costumar: ter costume de), etc.
Estes verbos, em sua maioria, são conjugados apenas na primeira e segunda
pessoa do plural do modo indicativo, na segunda pessoa do plural do modo
imperativo e não possuem flexões no presente do subjuntivo.
presente do indicativo.
Eu (sem conjugação)
Tu colores
Ele colore
Nós colorimos
Vós coloris
Eles colorem.
- Verbos
abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de
conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo.
Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma para
determinada flexão. Essas formas, geralmente, ocorrem no particípio, em que,
além das formas regulares (em –ado ou –ido), apresentam
as formas irregulares, também
conhecidas por breves ou curtas.
Conheça as regras para
Eis os
principais verbos abundantes e seus particípios:
Verbo
|
Regular e Irregular
|
Aceitar
|
Aceitado
e aceito
|
Acender
|
Acendido
e aceso
|
Benzer
|
Benzido e
bento
|
Concluir
|
Concluído
e concluso
|
Eleger
Emergir
Entregar
Enxugar
Expelir
Expressar
Exprimir
Expulsar
Extinguir
|
Elegido e
eleito
Emergido
e emerso
Entregado
e entregue
Enxugado
e enxuto
Expelido
e expulso
Expressado
e expresso
Exprimido
e expresso
Expulsado
e expulso
Extinguido
e extinto
|
Frigir
Findar
|
Frigido e
frito
Findado e findo
|
Imergir
Imprimir
Inserir
Isentar
|
Imergido
e imerso
Imprimido
e impresso
Inserido
e inserto
Isentado
e isento
|
Limpar
|
Limpado e
limpo
|
Matar
Morrer
|
Matado e
morto
Morrido e
morto
|
Omitir
|
Omitido e
omisso
|
Prender
|
Prendido
e preso
|
Romper
|
Rompido e
roto
|
Salvar
Segurar
Soltar
Submergir
Suprimir
Suspender
|
Salvado e
salvo
Segurado
e seguro
Soltado e
solto
Submergido
e submerso
Suprimido
e supresso
Suspendido
e suspenso
|
Tingir
|
Tingido e
tinto.
|
Observações:
• Nos verbos
[trazer] [chegar] e [empregar] apenas o particípio regular é aceito: trazido, chegado e empregado. As formas trago, chego e
empregue não são aceitáveis: Ele tinha chegado cedo. E não: Ele tinha chego cedo. / O presente foi trazido por mim. E não: O presente foi trago por mim.
• As formas
regulares: abrido, cobrido, escrevido, ganhado, gastado, e pagado são evitadas na língua culta. Usa-se: aberto, coberto, escrito ganho, gasto e pago, com qualquer auxiliar.
• O verbo vir tem como particípio vindo, a mesma forma que seu gerúndio. Também seus derivados: advindo,
intervindo, provindo, sobrevindo.
• Os verbos
abundantes estão perdendo a forma regular, em virtude da preferência pela forma
irregular mais curta.
O EMPREGO DOS PARTICÍPIOS DUPLOS
________________________________________________________
Verbos Abundantes
Há verbos que possuem duas formas de particípio: uma regular em [-ado], ou [-ido]; e outra chamada irregular porque se
configura de maneira reduzida. Esses verbos são chamados de verbos abundantes. O particípio reúne as características de
verbo com as de adjetivo.
Regras Para o Emprego
dos Particípios Duplos
1ª. As formas regulares – particípio em [-ado] ou [-ido] – são empregadas na
voz ativa com o auxiliar [ter] ou [haver]:
● O banco havia aceitado o cheque.
● O
assassino tinha matado o presidente.
● Já havíamos limpado o piso pela manhã.
● Tenho aceitado trabalhos demais este ano.
● Ainda não tínhamos acendido a vela, quando a luz voltou.
2ª. As formas irregulares – particípio curto, reduzido - são usadas na voz
passiva com os auxiliares [ser] ou [estar]:
● O cheque foi aceito pelo banco.
● O presidente estava morto.
● O
ladrão foi pego em flagrante.
● O
sapato já está seco.
● O náufrago estava salvo.
● O documento foi entregue por ele.
3ª. A forma irregular varia em gênero e número. A regular fica invariável:
● Os assassinos tinham matado o presidente.
● Os náufragos estavam salvos.
● Os documentos
foram entregues por ele.
Observações:
1ª. Nos verbos
[trazer] [chegar] e [empregar] apenas o particípio regular é aceito: trazido, chegado e empregado. As formas trago, chego e empregue não são
aceitáveis:
● Ele tinha chegado cedo. E não: Ele
tinha chego cedo.
● O presente foi trazido por mim. E não: O presente foi trago por mim.
2ª. As formas
regulares: abrido, cobrido, escrevido,
ganhado, gastado, e pagado são evitadas na língua culta. Usa-se: aberto, coberto, escrito ganho, gasto e
pago, com qualquer auxiliar.
3ª. O verbo vir tem como
particípio vindo, a mesma forma que seu gerúndio. Também seus derivados: advindo,
intervindo, provindo, sobrevindo.
4ª. Os verbos abundantes estão perdendo a forma
regular, em virtude da preferência pela forma irregular mais curta.
____________________
Ajudaram na composição do texto: Cegalla, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. Ed.
Nacional, São Paulo, 1988. / Savioli, Francisco Platão. Gramática em 44 lições.
Ed. Ática, São Paulo, 1993.
Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário.
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1486102
CLASSIFICAÇÃO DO VERBO QUANTO À SEMÂNTICA
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- Verbos
transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou
mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa,
exigindo um ou mais objetos na ação. Podendo ser transitivo direto,
quando não exigir preposição depois do verbo, ou transitivo indireto,
quando exigir preposição depois do verbo. Ou ainda transitivo direto e
indireto.
- Verbos
intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos.
Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
- Verbos
impessoais: São verbos que designam ações involuntárias.
Geralmente (mas nem sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto,
não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer,
nevar, haver (no sentido de existência) etc.
- Verbos de
ligação: São os verbos que não designam ações; apenas
servem para ligar o sujeito ao predicativo.
Exemplos: ser, estar, parecer, permanecer,
continuar, andar, tornar-se, ficar, viver,
virar etc...
|
VOZES VERBAL
Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pratica, ou
recebe, ou pratica e recebe a ação verbal.
Voz Ativa
Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa
ativamente de um fato.
Ex.
·
As meninas exigiram a presença da diretora.
·
A torcida aplaudiu os jogadores.
·
O médico cometeu um erro terrível.
Voz Passiva
Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.
A) Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo direto, pronome
se (partícula apassivadora) e sujeito paciente.
Ex.
·
Entregam-se encomendas.
·
Alugam-se casas.
·
Compram-se roupas usadas.
B) Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente, verbo auxiliar
ser ou estar, verbo principal indicador de ação no particípio - ambos formam
locução verbal passiva - e agente da passiva. Veja mais detalhes aqui.
Ex.
·
As encomendas foram entregues pelo próprio diretor.
·
As casas foram alugadas pela imobiliária.
·
As roupas foram compradas por uma elegante senhora.
Voz Reflexiva
Há dois tipos de voz reflexiva:
A)
Reflexiva
Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação
sobre si mesmo.
Ex.
·
Carla machucou-se.
·
Osbirvânio cortou-se com a faca.
·
Roberto matou-se.
B)
Reflexiva recíproca
Será chamada de reflexiva recíproca, quando houver dois elementos como
sujeito: um pratica a ação sobre o outro, que pratica a ação sobre o primeiro.
Ex.
·
Paula e Renato amam-se.
·
Os jovens agrediram-se durante a festa.
·
Os ônibus chocaram-se violentamente.
Passagem da ativa para a passiva e vice-versa
Para efetivar a transformação da ativa para a passiva e vice-versa,
procede-se da seguinte maneira:
1. O sujeito
da voz ativa passará a ser o agente da passiva.
2. O objeto
direto da voz ativa passará a ser o sujeito da voz passiva.
3. Na
passiva, o verbo ser estará no mesmo tempo e modo do verbo transitivo direto da
ativa.
4. Na voz
passiva, o verbo transitivo direto ficará no particípio.
Voz ativa
A torcida aplaudiu os jogadores.
·
Sujeito = a torcida.
·
Verbo transitivo direto = aplaudiu.
·
Objeto direto = os jogadores.
Voz passiva
Os jogadores foram aplaudidos pela torcida.
·
Sujeito = os jogadores.
·
Locução verbal passiva = foram aplaudidos.
·
Agente da passiva = pela torcida.
http://www.algosobre.com.br/portugues/vozes-verbais.html
Voz passiva
sintética e sujeito indeterminado: Qual o papel do "se" nos dois
casos?
Existem dois tipos de voz passiva: a passiva analítica e a passiva
sintética.
A passiva analítica é formada pelo
verbo ser somado ao particípio do verbo principal, como em: "São
notados alguns sinais de recuperação na recém-abalada economia global".
Nota-se que o verbo está no plural, concordando com o sujeito "alguns
sinais de recuperação".
Para ter certeza, podemos
permutar o sujeito pelo pronome eles e copiar o restante do enunciado,
assim: "eles são notados na recém-abalada economia global".
A passiva sintética, por sua vez,
apresenta-se com o pronome apassivador se somado ao verbo principal, que
deverá concordar com o sujeito. Assim: "Conserta-se sapato",
"Vendem-se casas".
Esses são exemplos dos chamados
casos de oração com sujeito determinado paciente, exemplos que podem ser
facilmente transformados em voz passiva analítica: "Sapato é
consertado" e "Casas são vendidas".
Ubaldo L. de Oliveira (em A
estrutura sintática da frase) lembra-nos que é fundamental não nos
esquecermos da própria predicação verbal para determinarmos o sujeito paciente,
pois voz passiva analítica ou voz passiva sintética só ocorre com o verbo
transitivo direto (consertar, vender, etc.) ou verbo transitivo direto e
indireto.
Sujeito
indeterminado
Já quando usamos o pronome se como índice de indeterminação do
sujeito, o verbo fica
obrigatoriamente no singular.
Todavia, é fundamental entender que
o se só pode indeterminar o sujeito quando o verbo for transitivo
indireto, quer dizer, quando exige uma preposição antes do complemento, ou
quando for intransitivo (sem complemento). Como em: "Confiava-se em
sonhos", "Falou-se de coisas estranhas durante a noite",
"Desistiu-se da proposta" e "Vive-se alegremente".
Ao contrário do sujeito
determinado - que ocorre quando, pelo predicado, o locutor faz atribuição a um
elemento especificado dentre vários (como, por exemplo, em "A lua surgiu
entre os edifícios", em que o processo de "surgir entre os
edifícios" está sendo atribuído especificamente à "lua" [e não
ao sol, nuvens, estrelas, etc.]) -, o sujeito indeterminado ocorre quando a
atribuição feita pelo predicado não se endereça a um elemento bem marcado entre
vários, como em: "Trabalha-se muito por aqui". O processo de
"trabalhar muito por aqui" não está sendo atribuído a um elemento
específico, dentre vários.
Quadro-síntese dos traços distintivos entre pronome se apassivador e
pronome se índice de indeterminação do sujeito:
Traços distintivos entre:
|
deverá concordar com o sujeito
|
VTD ou VTDI
|
transformação em voz passiva analítica
|
o verbo fica no singular
|
VTI ou VI
|
passiva sintética
|
se - pronome apassivador
|
+
|
+
|
+
|
_
|
_
|
+
|
se - índice de indeterminação do sujeito
|
_
|
_
|
_
|
+
|
+
|
_
|
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia &
Comunicação é mestre em Letras pela Universidade de São Paulo. Atua como
professor em cursos de graduação e pós-graduação na área de Letras.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/voz-passiva-pronominal-e-sujeito-indeterminado-qual-o-papel-do-se-nos-dois-casos.htm
Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora
existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do
verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o
sujeito de uma oração:
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa
do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em
outra oração):
Por Exemplo:
Procuraram você por todos os
lugares.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.
b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do
singular, seguido do pronome se:
O verbo vem acompanhado do pronome se,
que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção
ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos,
transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira
pessoa do singular.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo.
(Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Entendendo a Partícula Se
As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar
algumas dificuldades quanto à classificação do sujeito.
Veja:
a) Aprovou-se o novo candidato.
Sujeito
Aprovaram-se os novos candidatos.
Sujeito
b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado)
Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado)
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz
passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das
frases para a voz passiva analítica:
O novo candidato foi aprovado.
Sujeito
Os novos candidatos foram aprovados.
Sujeito
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na
voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica
sempre na 3ª pessoa do singular.
|
c) Com o verbo no infinitivo
impessoal:
Por Exemplo:
Era penoso estudar
todo aquele conteúdo.
É triste assistir a estas cenas tão trágicas.
Obs.: quando o verbo está na 3ª
pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações
anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.
Por Exemplo:
Felipe e Marcos
foram à feira. Compraram muitas verduras.
Nesse caso, o sujeito de compraram é eles
(Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php
|
|
2. Advérbio
1. Advérbios de modo
Assim, bem, mal, acinte (de propósito,
deliberadamente), adrede (de caso pensado, de propósito, para esse fim),
debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente,
generosamente, cuidadosamente, calmamente e muitos outros terminados em
mente.
Locuções
Adverbiais de Modo
às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos,
desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a
lado, a pé, de cor, em vão.
2. Advérbios de lugar
abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além,
algures (em algum lugar), nenhures (em nenhum lugar), ali, aqui, aquém,
atrás, cá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto.
Locuções
Adverbiais de Lugar
a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à
esquerda, ao lado, em volta, por aqui, em baixo, ao meio, em algum lugar.
3. Advérbios de tempo
afinal, agora, amanhã, amiúde (da expressão a miúdo -
repetidas vezes, frequentemente), antes, ontem, breve, cedo, constantemente,
depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais,
nunca, sempre, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente,
sucessivamente, já.
Locuções
adverbiais de tempo
às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando
em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
- Advérbios
de Negação não, tampouco (também não), nunca, negativamente,
Jamais.
Locuções
adverbiais de negação
de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma.
5. Advérbios de Afirmação
sim,
certamente, realmente, decerto, certo.
Locuções
adverbiais de afirmação
de certeza, com certeza, etc.
6. Advérbios de dúvida
acaso,
casualmente, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez, quiçá, será.
Locuções
adverbiais de dúvida
por certo, quem sabe.
7. Advérbios de intensidade ou quantidade
assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais,
mais, menos, bem, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco, demasiado,
imenso.
Locuções
adverbiais de intensidade ou quantidade
em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.
|
|
Palavras e Locuções Denotativas
São palavras
que, embora, em alguns aspectos (ser invariável, por exemplo), assemelhem-se a
advérbios, não possuem, segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira,
classificação especial. Do ponto de vista sintático, são expletivas, isto é,
não assumem nenhuma função; do ponto de vista morfológico, são invariáveis
(muitas delas vindas de outras classes gramaticais); do ponto de vista
semântico, são inegavelmente importantes no contexto em que se encontram (daí
seu nome). Classificam-se em função da ideia que expressam:
Adição: ainda, além disso, etc. ----- Comeu tudo e ainda
repetiu.
Afastamento: embora ----- Foi embora daqui.
Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente ------ Ainda bem
que passei de ano
Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de, etc. ---quase
revelou o segredo.
Designação: eis ----- Eis nosso carro novo.
Exclusão: apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto,
senão, sequer, apenas, etc. ---- Não me descontou sequer um real.
Explicação: isto é, por exemplo, a saber, etc. ----- Li vários livros,
a saber, os clássicos.
Inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive, etc. ----- Eu também
vou viajar.
Limitação: só, somente, unicamente, apenas, etc. ----- Só ele
veio à festa.
Realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque, etc. ----- E você lá sabe essa questão?
Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. ----- Somos três, ou
melhor, quatro.
Situação: então, mas, se, agora, afinal, etc. ----- Mas quem
foi que fez isso?
|
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3. Preposição
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|
Essenciais
e Acidentais
|
|
Essenciais Aquelas
que só funcionam como preposição, são elas:
- à (ou
"ao" antes de palavra masculina)
- a
- ante
- até
- após
- com
- contra
- de
- desde
- em
- entre
- para
- per
- perante
- por
- sem
- sob
- sobre
- trás
Acidentais Aquelas que passaram a ser
preposições, mas são provenientes de outras classes gramaticais, como:
- afora,
- menos,
- salvo,
- conforme,
- exceto,
- como,
- que,
- consoante,
- segundo,
- durante,
- mediante...
Contração
Junção
de algumas preposições com outras palavras, quando a preposição sofre
redução.
Ex. do
(de + o); neste (em + este); à (a + a); duma (de + uma)
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4. Conjunção
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Aditivas
Indicam uma relação de adição à frase: e, nem,
mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo),
quanto (depois de tanto), bem como etc.
Adversativas
Indicam uma relação de oposição bem como de contraste
ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de
consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém,
todavia, entretanto, no entanto, senão, não
obstante, contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é
obrigatória.
Alternativas
ou disjuntivas Como o seu nome indica, expressam uma relação de
alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por
equivalência dos mesmos. São elas: ou... ou, ou, ora...
ora, já... já, quer... quer, etc.
Explicativas
Expressam a relação de explicação, razão ou motivo.
São elas: que, porque, porquanto, pois
(anteposta ao verbo).
Conclusivas
Indicam relação de conclusão. São elas: pois
(posposta ao verbo), logo, portanto, então, por
isso, por conseguinte, por isto, assim, etc
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Integrantes
que,
se.
Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode
funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da
passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode
haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. As conjunções
subordinativas integrantes são que e se.
As adverbiais podem ser classificadas de acordo com o valor
semântico que possuem.
Causal
porque,
pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto
que, visto como, que, na medida em que.
Comparativa
que,
(mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto,
como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode
expressar semelhança ou grau de superioridade), etc.
Concessiva
embora,
muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem
que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc.
Condicional
se,
caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos
que, a não ser que, etc.
Conformativa
conforme,
como, segundo, consoante etc.
Consecutiva
que
(combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou
latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de
sorte que
Final
para
que, a fim de que, porque [para que], que
Proporcional
à
medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais),
quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos),
quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais),
quanto menos … (tanto mais)
Temporal
quando,
antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que,
enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que],
etc.
1. Interjeição
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afugentamento:
arreda!, fora!, passa!, sai!, roda!, rua!, toca!, xô!, xô pra lá!
alegria/contentamento: oh!, ah!,
olá!, olé!, eta!, eia!, oba!, eba!, viva!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi!
advertência: alerta!, cuidado!,
alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
admiração: puxa!, nossa!, que
coisa!, ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!, caraca!, putz!,
gente!, céus!, uai!, horra!, nossa! (francês: ou la la)
alívio: ufa!, uf!, arre!, ah!,
ainda bem!
animação/estímulo: coragem!, eia!,
avante!, upa!, vamos!, firme!
apelo: alô!, olá!, ó!
aplauso: bis!, bem!, bravo!,
viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns!
agradecimento: graças a Deus!,
obrigado!, obrigada!, agradecido!
chamamento: Alô!, hei!, olá!,
psiu!, pst!, socorro!
estímulo: ânimo!, adiante!,
avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!, upa!, vamos!
desculpa: perdão! desculpe!,
desculpa!, mal!, foi mal!
desejo: oh!, oxalá!, tomara!,
pudera!, queira Deus!, quem me dera!
despedida: adeus!, até logo!,
bai-bai!, tchau!
dor: ai!, ui!, ai de mim!
dúvida: hum?, hem?, hã?
cessação: basta!, para!
invocação: alô!, ô, olá!, psiu!,
socorro!, ei!
espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!,
opa!, Virgem!, xi!, terremoto!, barrabás!, barbaridade!, meu Deus!, menino
Jesus!
impaciência: arre!, hum!, puxa!, raios!, hem!, diabo!, pô!
saudação: ave!, oi!, olá!, ora
viva!, salve!, viva!, adeus!, alô!
saudade: ah!, oh!
silêncio:
psiu!, silêncio!, calada!, psiu! (bem demorado), psit!, alto! basta! chega!
quietos!
suspensão: alto!, alto lá!
terror/medo: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!,
barbaridade!, socorro!
interrogação: hei!?…
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